
O ambiente á nossa volta é mágico e repleto de actos conscientes. O quarto é atravessado por um rasto de luar alucinantemente saboroso que acende este escuro ao ponto certo de conseguirmos ver, com algum mistério à mistura, cada forma que os nossos corpos se atrevem a fazer. O silêncio é apenas interrompido pelos nossos rastos sonoros e a brisa que irrompe pela janela faz tremer estes cortinados brancos sobre nós. Esta é uma noite para a eternidade...
Atrevidos é com alguma nitidez que troçamos com as feições do nosso rosto e apesar dos esforços desenvolvidos no sentido do afastamento, os nossos corpos agem como dois ímans.
O silêncio repousa sobre nós... ouvem-se os primeiros murmúrios de civilização... deixamos os gestos evasivos... acabamos de viver um sonho inacessível aos descrentes.
Lá fora a algazarra é crescente...
Lá fora a algazarra é crescente...
2 comentários:
gostei. beijos :*)
Manifestações de amor... não devem nunca acabar.
Enviar um comentário