terça-feira, 11 de março de 2008

Vou Silenciosa

O sol ergue-se lentamente e nós atados a reservas e a preconceitos normais de dois desconhecidos. Sobre as águas sinto a leveza do teu olhar, a meiguice que ele transporta e vejo o reflexo dos teus olhos castanhos que vingam exaltadamente sobre elas. Olho esse manto cristalino e não me canso de te ver.
Por cima de nós erguem-se nuvens velozes que sugam o pouco tempo que temos.

É agora e a grande velocidade que vejo apenas uma boa memória de ti. Uma boa memória do teu olhar. Uma boa memória do teu sorriso. Do teu sorriso... quem me dera vê-lo. Quem me dera vê-lo, ao menos mais uma vez, para retribuir!

Sinto-me: Tranquila
Estou a ler: “A lista de Schindler”

2 comentários:

Anónimo disse...

tranquilidade foi o que senti ao ler este texto. beijinho :*)

Vanda Amador disse...

Há momentos raros. Há momentos que são especiais pela sua efemeridade. Não os podemos deixar ir sem mais. Não podemos. Devemos aproveitar cada segundo como se fosse um segundo! Se é que me faço entender.