segunda-feira, 3 de março de 2008

Palavras Vulgares de Uma Vida Vulgar

Foi uma noite terrível. Uma daquelas insónias que não lembra a ninguém. Os olhos teimavam em não fechar. Ainda pensei em ler um pouco, mas desde que entrou este novo ano que não li nada e para piorar naquele momento não me identificava com nenhum dos livros que trago pelas minhas estantes. É triste mas é a verdade.

Comecei a recordar conversas. Conversas idas. Foi então que comecei a fazer uma coisa que andava a evitar fazer… pensar! Comecei a pensar no rumo que estava a tomar... e não era aquilo que queria para mim e para os meus.
Comecei a desenrolar este novelo mas sem lhe dar a devida importância ainda ao inicio da noite numa conversa de ‘gajas’ no meu adorado Mercado ao sabor de um chá. O tema abordado foi “Objectivos”. Numa fase inicial fiquei sem palavras, mas por incrível que pareça fui a única que falei após um breve silêncio… Sim, eu tenho objectivos, apenas me tinha esquecido disso nestes últimos dois meses.


… voltei a ler.


Peço desculpa pela vulgaridade das palavras que uso, mas pretendia um texto simples.





Sinto-me: uma lutadora
Recomecei a ler: “A lista de Schindler”

3 comentários:

Anónimo disse...

aí está um tipo de linguagem pura e isso é tudo que importa.
por vezes está tudo á nossa frente e não somos capazes de ver ou não queremos.
um beijo enorme para ti :*)

Anascensão disse...

Apesar do "esquecimento" dos últimos dois meses, tu, mesmo inconscientemente, tens seguido cada um dos teus objectivos.
Lutadora? Nunca duvidei disso!

Jinhos

Vanda Amador disse...

Perdida no tempo. Perdida no espaço.

Encontro-me aos poucos em cada palavra minha, tua. Em cada gesto meu, teu.

Ainda bem que lá estás. Ainda bem...