domingo, 15 de junho de 2008

Rogo...

Tudo está demasiadamente silencioso cá fora... Reparo na calma do mar. Aliás, reparo que tudo o que me rodeia apresenta uma aparente calma. Uma calma que chega a contrastar exageradamente com o turbilhão que carrego dentro de mim. O tempo está cinzento e parece que vai a qualquer instante suspirar trovoadas. Trovoadas que já pairam na minha cabeça faz tempo. Trovoadas que emitem sons irreais.
O meu olhar fixa agora aquele ponto mais longe que consigo imaginar. A minha expressão é fixa e nada parece desvia-la do foco. De repente o meu interesse é assolado por percepções que tento a muito custo evitar. Sem dúvida que as percepções são simplesmente mais uma ilusão daquilo que tanto desejo. Nunca mais pára! Nunca mais pára! Porquê? Diz-me Meu Deus... só peço que retires a sua presença do meu pensamento... já nem peço para tirar do meu coração! Não achas que está na altura de alterares a minha vida? Porque estás Tu a limitar o meu infinito espírito de continuar o seu caminho? Altera, realtera, ordena, reordena... mas tira isto de dentro de mim que me está a consumir. Ouve-me.

1 comentário:

Sonhos personalizados disse...

É no meio da escuridão que surge a luz! Só tens é que te manter nesta, para que a primeira não se instale!

Bjnhs e muita força!

Sempre e para sempre juntas!

Cíntia