domingo, 8 de junho de 2008

Pedi ao Mar que Guardasse o meu Amor


Já não sei como amar... olho-te de uma forma desesperada e mais que nunca peço auxílio, peço absolvição pelos meus pecados. Confronto a tua agitação com a minha. (Como me sinto ousada ao desafiar-te.) Estás diferente, revoltado a enlaçar de forma brutal as tuas águas. Sentada e a recuperar do nosso confronto transito para um estado de tristeza que faz com que fios de lágrimas risquem a minha face cansada e sofrida. Lembro os meus dias de menina... vejo o meu corpo de mulher reflectido numa sombra desnivelada pela ondulação das areias que não cansas de banhar, que não cansas de refrescar. O vento que toca a minha face é cada vez mais forte e com ele vem a consciencialização desta certeza...

Está na hora! E porque me amo e amo tantas pessoas, acabo de pedir ao mar que guarde o que sinto por ti.... Quando quiseres pede-lhe que ele devolve-me tudo de novo...




Sem comentários: