quarta-feira, 9 de abril de 2008

Causa Comum

Era um rumo que já tinha sido percorrido. Uma nova tentativa para de novo alcançar uma nova partilha já tantas vezes partilhada.
A vontade era imensa e tudo à volta indicava uma nova esperança. Agora penso que sem isso não estaria aqui. Não acredito em coincidências porque acho que tudo tem uma razão de ser. Durante muito tempo achei que todos os erros poderiam ser corrigidos... que inocente! Alguns foram, confesso, tempo de pouca duração!
Tudo foi mágico, belo, até de novo sermos apanhados pela monotonia da partilha diária. Momentos amargos começam a surgir e como que por feitiço apagam todos os bons momentos que agora, neste instante, neste segundo passam pela minha memória. São acções mal interpretadas, são situações mal esclarecidas, são palavras que nunca deveriam ter sido ditas e como consequência, que nunca deveríamos ouvir! Em suma, uma bagagem cheia que com o tempo começa a ter um peso insuportável, uma bagagem difícil de carregar.
Os corajosos tentam, os mais fracos desistem. Nós tentamos e depois desistimos. O que somos? Uma espécie de meio termo entre os corajosos e os fracos? Não. Fomos seres que lutaram lado a lado por uma causa comum, e depois fomos seres que lutaram isoladamente pela mesma causa.
Mas estranhamente essa causa comum passa por ser a minha, a tua, mas nunca deixa de ser a nossa! Confuso? Talvez...
Existe alguém que compreende.

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