segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Impressão


Tardava em chegar. O momento. As hastes que apontam as horas diminuem de intensidade. Cessam. Contrariam a minha vontade. Como anseio ver-te… Sentir-te. Achar-te. És coisa digna de admiração. Por isso.

No cruzamento de consciências individuais tento ver algo que se assemelhe a ti. Não tem piada. Tu és sem igual. Libertas-me. Deixas-me em harmonia. Comigo. Contigo.

(Fecho os olhos. “Como queria abraçar-te agora…. Sentir todas aquelas sensações.” Abro os olhos)

Contemplo-te. Não é difícil. O campo desfoca. Menos a tua imagem. Permaneces no foco. No centro.

A sensação é sempre boa!! Palavra simples. De facto. Mas carregada. Sou capaz de permanecer aqui. Deste jeito. Assim. Tu sabes. Tranquila. Contigo. Comigo. Os dois.
Os olhares seguem a mesma direcção. Não se querem cruzar. Não podem. Temem.
Ouvem-se gritos inocentes. Alegrias e Felicidades sem filtros. A ingenuidade.

São momentos. Pequenos. Mas… são momentos. Os meus. Os teus. Os nossos momentos. Não. Já não são. São as minhas. As tuas. As nossas recordações. Sim.

3 comentários:

Anónimo disse...

eu disse que era uma volta. gostei do texto. as recordações trazem-nos á memória momentos muito bons e outros menos bons. agora apetecia ter aquela discussão sobre lembranças e recordações. lembro o que disseste e fico feliz por esse momento ser uma recordação. :*)
aquele sorriso inconfundível

Vanda Amador disse...

Olá João

Não faço frente a teimosos...

Quando te disse que as lembranças guardava-as no tlm era a brincar mas percebi.

Um beijo

Anónimo disse...

eu sei que era brincadeirinha doida. e desde quando é que não fazes frente a teimosos???????? :*)