segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Brincadeiras de amor

“…Um murmúrio de espanto onde o teu sorriso é projectado desse teu rosto liso. Usas esse sorriso incolor e num gesto fazes-me sentir ondulações voluptuosas de amor. Petrifico com esse momento e progressivamente perco a nitidez das certezas. Os nossos olhares flutuam pelos segredos comicamente indecentes que provocam distensões na nossa tez. Projecto em ti os meus braços e escondo o meu rosto no teu peito. Num voo rápido de simples palavras sopraste ao meu ouvido cânticos de dias formidavelmente belos. Ecoaste junto da minha face literaturas de carícias. Manifestaste pelo meu corpo actos eficazes de intensa e vibrante paixão numa cena de encontro entre dois amantes. Senti a poesia do teu corpo. Senti a poesia da vida….”

Sem comentários: